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Em 1984, ano de fabrico dos meus dois R5, o panorama rodoviário de Portugal pode ser relembrado
através deste mapa do ACP.
40 anos após a inauguração do primeiro troço de estrada com características de
auto-estrada em Portugal, ligando Lisboa a Caxias/Estádio Nacional,
obra de um grande vulto português que foi o
Engº Duarte Pacheco,
pouco ou nada tinha mudado na qualidade das estradas portuguesas.
Em matéria de autoestradas este primeiro e velhinho troço entre Lisboa e Caxias/Estádio Nacional ainda não
tinha direito a se chamar autoestrada dando pelo nome de Estrada Nacional Nº 7.
Da há muito falada
autoestrada Lisboa-Porto (A1)
apenas se encontravam concretizados três pequenos troços:
Lisboa-Aveiras de Cima (46,6 Km em 1980), Condeixa-Mealhada (27,6 Km em
1982) e Porto-Stª Mª da Feira (54,7 Km em 1983).
Para sul, depois da construção da
ponte sobre o Tejo
(actual ponte 25 de Abril) e do pequeno troço de
autoestrada (A2)
até ao Fogueteiro, inaugurados em 1966, só em 1978 este troço foi prolongado até Setúbal.
Tudo o resto eram praticamente estradas nacionais ou municipais, estreitas, sinuosas e muitas vezes mal sinalizadas,
o que transformava qualquer viagem numa aventura.
Ainda tenho bem presente as longas filas que se formavam atrás dos camiões nas deslocações para o norte ou para
o sul, para já não falar, por exemplo, da aventura que era uma deslocação para a zona de Bragança.